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12.SET/25
Com <i>No Silêncio mora a Música</i>
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Texto Nuno Pacheco
Publicação Público

Gil do Carmo está mais próximo do Mediterrâneo

Com No Silêncio mora a Música

O primeiro passo foi dado em Junho, com o single e videoclipe de No dia em que o Sahara chegar ao Tejo. Nessa altura, o cantor e compositor Gil do Carmo anunciava para Outubro um novo álbum de originais, a que deu o título de Mediterrâneo.

Entrados no Outono, eis que lança um segundo tema desse seu novo trabalho, No Silêncio mora a Música, também em single com videoclipe. Um tema que, segundo os seus promotores, nos “propõe uma escuta interior, numa procura do espaço entre as notas musicais e o pensamento, que revela memória e encontro”. É o que sentimos, ao ouvi-la: “Ao caminhar/ Não sei passarei toda esta duna/ Imerso pesadelo ao acordar/ A música mora no silêncio/ Procura da toada a assobiar/ No trilho do Oásis vem a água/ Submersa equação a desbravar.” O videoclipe do tema, filmado em terras do Oeste português, foi realizado, tal como o anterior, por João Vasco.

Mediterrâneo será o sexto álbum a solo de Gil do Carmo, a solo depois de Mil Histórias (1997), Nus Teus Olhos (1999), Sisal (2008), A Uma Voz (2016) e Sê (2022). A canção No Silêncio mora a Música, que agora se revela, foi gravada no Canoa Estúdios entre 14 e 24 de Setembro de 2024, com arranjo e produção de Gil do Carmo e Tiago Santos. Além de Gil do Carmo (vozes) e Tiago Santos (guitarra acústica), participaram Rodrigo Correia (contrabaixo), Daniel Bernardes (piano) e Vicky Marques (bateria e percussões).

12.SET/25
Press Release | No Silêncio Mora a Música - 12set2025
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Texto Gil do Carmo
Publicação Press Release

Gil do Carmo

Novo single : NO SILÊNCIO MORA A MÚSICA

Gil do Carmo lança single “No Silêncio mora a Música” a 12 de setembro. Música integra a banda sonora da série “O Grito”, realizada Leonel Vieira, uma produção Volf Entertainment em coprodução com a RTP e com a participação da HBO MAX.

O silêncio é o princípio. É dessa pausa cheia de sentidos que nasce No Silêncio Mora a Música, o novo single de Gil do Carmo, com lançamento marcado para 12 de setembro. O cantor e compositor lança uma criação intimista e universal que se inscreve na continuidade estética do seu mais recente disco, Mediterrâneo (disco Antena1). Se neste trabalho o mar surge como metáfora de encontro e pertença, aqui é o silêncio que ocupa o centro da cena: um território onde a música nasce, reinventa-se e transforma-se em partilha.

O tema integra a banda sonora da aguardada série “O Grito”, realizada por Leonel Vieira, produzida pela Volf Entertainment em coprodução com a RTP e com a participação da HBO MAX, com estreia marcada para 16 de setembro na HBO MAX (Portugal e Espanha). Nesta narrativa intensa e cinematográfica, a canção de Gil do Carmo reforça a dimensão poética e solitária deste enredo, sublinhando o poder da música na narrativa das histórias humanas.

No Silêncio Mora a Música propõe-se uma escuta interior, numa procura do espaço entre as notas musicais e o pensamento, que revela memória e encontro.

O tema inscreve-se na continuidade de Mediterrâneo, o mais recente álbum de Gil do Carmo, que partiu da ideia essencial de resgatar a essência do passado através das sonoridades novas do presente, em busca de criações futuras. Se Mediterrâneo celebrava o mar como espaço de travessias e de diversidade cultural, No Silêncio Mora a Música traz-nos a respiração da pausa, a intensidade do não-dito, a música que nasce da escuta.

O videoclipe é filmado em terras do Oeste, com a mestria da realização de João Vasco.

Com quase 30 anos de carreira, Gil do Carmo é um nome singular da música portuguesa, reconhecido pela autenticidade e pela capacidade de cruzar estilos, tempos e geografias. De A Uma Voz a Mediterrâneo, passando por Sisal, o músico e compositor construiu um percurso de constante reinvenção, dando voz às raízes e às rotas da miscigenação contemporânea.

Um disco Antena 1.

Texto de Valter Hugo Mãe

Aqui se chama o Mundo. Do alto da voz Portuguesa de Gil do Carmo, todos os povos se enternecem e, como se animais chegassem da Terra toda, as canções abrem no Mediterrâneo uma praça para o encontro.

Aqui se chama o Mediterrâneo, sua idade inteira e sua beleza. A mestria de seus povos sedimentada em suas melodias pressentidas, suas memórias evocadas pela portugalidade. Gil do Carmo completa sua identidade através desta impressão colectiva, uma certa multidão e em sua voz, o sentimento profundo de ser súmula, cúmulo de um território vasto. O Mediterrâneo, afinal, é mais por dentro do que na evidência do mar e do chão. Assim coma a "música mora no silêncio", tudo aqui é segredo que se revela por fim, diamante colhido no íntimo peito do cantor.

Que lindo este disco. Que lindo, elegante, inteligente, tão maduro, este disco em que Gil do Carmo afinal carrega sua música mestiça para ser o que o destino lhe quer: a inteireza de terras a perder de vista. Terras a verem o mar. Terras a descerem ao mar. Onde partimos, onde chegamos.

Há muito que um conjunto de canções não me parecia tão feito de um mesmo gesto e um mesmo amor. Genuínas e seguras, perfeitas. Canções perfeitas de partirmos e voltarmos só por escutar.

15.JUN/25
Press Release | Mediterrâneo - 15jun2025
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Texto Gil do Carmo
Publicação Press Release

Gil do Carmo

NO DIA EM QUE O SAHARA

Gil do Carmo lança single "No Dia em que o Sahara" a 15 de Junho, antecipando o álbum Mediterrâneo.

A brisa do Sul é o princípio. É desse sopro suave que nasce "No Dia em que o Sahara", o novo single de Gil do Carmo, a ser lançado a 15 de Junho. Uma data simbólica: mês do Solstício, da luz mais quente, do aniversário do compositor e das heranças do deserto.

O tema marca a estreia do álbum Mediterrâneo, a editar em Outubro pela Antena 1, e propõe uma viagem sonora pelas geografias afectivas do Sul, onde o Atlântico e o Mediterrâneo se encontram nas margens da música Portuguesa.

Mediterrâneo parte de uma ideia essencial: resgatar a essência do passado através das sonoridades novas do presente, em busca de criações futuras. Com sonoridades que evocam o calor das travessias humanas e das heranças culturais milenares, este disco constrói-se a partir dos ventos, das marés e dos ritmos que nos chegaram a navegar.

"No Dia em que o Sahara" é o primeiro testemunho dessa travessia musical e poética, nesse alerta visível das alterações climáticas que atingem Portugal. Uma canção que fala de desertos interiores e reinvenções de luz.

Com estreia marcada na Antena 1, o single é acompanhado por um videoclipe filmado nas ondas do Mediterrâneo, realizado por João Vasco, evocando os territórios afectivos e os sopros ancestrais que inspiram este disco.

Com quase 30 anos de carreira, Gil do Carmo é um nome singular da música Portuguesa, reconhecido pela autenticidade e pela capacidade de cruzar estilos, tempos e geografias. De A Uma Voz a Sisal, o músico e compositor construiu um percurso de constante reinvenção, dando voz às raízes e às rotas da miscigenação contemporânea. Mediterrâneo afirma-se como mais um capítulo essencial desse legado, celebrando, através da música, a memória comum que une as margens de um Sul maior.

Texto de Valter Hugo Mãe

Aqui se chama o Mundo. Do alto da voz Portuguesa de Gil do Carmo, todos os povos se enternecem e, como se animais chegassem da Terra toda, as canções abrem no Mediterrâneo uma praça para o encontro.

Aqui se chama o Mediterrâneo, sua idade inteira e sua beleza. A mestria de seus povos sedimentada em suas melodias pressentidas, suas memórias evocadas pela portugalidade. Gil do Carmo completa sua identidade através desta impressão colectiva, uma certa multidão e em sua voz, o sentimento profundo de ser súmula, cúmulo de um território vasto. O Mediterrâneo, afinal, é mais por dentro do que na evidência do mar e do chão. Assim coma a "música mora no silêncio", tudo aqui é segredo que se revela por fim, diamante colhido no íntimo peito do cantor.

Que lindo este disco. Que lindo, elegante, inteligente, tão maduro, este disco em que Gil do Carmo afinal carrega sua música mestiça para ser o que o destino lhe quer: a inteireza de terras a perder de vista. Terras a verem o mar. Terras a descerem ao mar. Onde partimos, onde chegamos.

Há muito que um conjunto de canções não me parecia tão feito de um mesmo gesto e um mesmo amor. Genuínas e seguras, perfeitas. Canções perfeitas de partirmos e voltarmos só por escutar.